Brasília, sexta-feira, 21 de novembro de 2008.
POR ELISABETH MOTA
João Emílio, chefe do DPE – Departamento da Policia Especializada, diz que os traficantes são em sua grande maioria homens de 18 a 30 anos de classe média e classe média alta. Raros alguns casos, como o ocorrido no dia 24/10, quando um senhor de 54 anos foi preso em flagrante.
“A droga mais consumida no DF é a maconha, porque há usuários de todas as classes sociais. O LSD e a cocaína por serem drogas sintéticas se tornam mais cara e com isso são consumidas e comercializadas por indivíduos de classe média alta. As drogas de periferia são o crack e a merla, drogas com efeito rápido e altamente destrutivas. Trabalhamos com a repressão ao tráfico, raramente lidamos com os usuários, pois esta é uma unidade especializada”, diz João Emílio.
De acordo com João Emílio existem os viciados e pessoas que são usuários de finais de semana e de baladas. São muitas e variáveis as razões porque as pessoas usam estas substâncias. Não existe uma afirmativa única. Acredita-se que entre os vários fatores, a curiosidade, a busca de identidade grupal, demonstrar poder entre outros.
A maioria das pessoas, em algum momento da vida, entrará em contato com alguma substância química, ou seja, podendo ter o risco de ter afinidade ou tendência para usar drogas. Poderá fazer uso das mais comuns, principalmente das lícitas, (álcool, tabaco, anfetaminas e tranqüilizantes) e destes, só a minoria (10% a 35%) se torna dependente.
A minoria das pessoas faz uso continuado de drogas ilícitas. Estas, pelo fato de serem proibidas, menos aceitas socialmente e potencialmente geradoras de problemas, provocam índices maiores de dependências em seus usuários.
Em cada grupo de dez usuários de maconha, pelo menos quatro se tornam dependentes; em cada dez usuários de cocaína, pelo menos seis se tornam dependentes e em usuários de crack e heroína, nove em cada dez tem problemas de uso continuado.
A Organização Mundial de Saúde aponta os mais freqüentes fatores vinculados ao aumento do risco de abuso de drogas em pessoas: - sem adequada informação sobre os efeitos danosos das drogas; - com saúde deficiente; - insatisfeitos com a qualidade de vida; - com personalidade deficientemente integrada; - com fácil acesso às drogas.
Região Centro-Oeste (Quantidade)
Cocaína
1.220.489,41
Gr
Maconha
37.015.627,61
Gr
Pasta Base
83.665,00
Gr
Pés de Maconha
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POR ELISABETH MOTA
João Emílio, chefe do DPE – Departamento da Policia Especializada, diz que os traficantes são em sua grande maioria homens de 18 a 30 anos de classe média e classe média alta. Raros alguns casos, como o ocorrido no dia 24/10, quando um senhor de 54 anos foi preso em flagrante.
“A droga mais consumida no DF é a maconha, porque há usuários de todas as classes sociais. O LSD e a cocaína por serem drogas sintéticas se tornam mais cara e com isso são consumidas e comercializadas por indivíduos de classe média alta. As drogas de periferia são o crack e a merla, drogas com efeito rápido e altamente destrutivas. Trabalhamos com a repressão ao tráfico, raramente lidamos com os usuários, pois esta é uma unidade especializada”, diz João Emílio.
De acordo com João Emílio existem os viciados e pessoas que são usuários de finais de semana e de baladas. São muitas e variáveis as razões porque as pessoas usam estas substâncias. Não existe uma afirmativa única. Acredita-se que entre os vários fatores, a curiosidade, a busca de identidade grupal, demonstrar poder entre outros.
A maioria das pessoas, em algum momento da vida, entrará em contato com alguma substância química, ou seja, podendo ter o risco de ter afinidade ou tendência para usar drogas. Poderá fazer uso das mais comuns, principalmente das lícitas, (álcool, tabaco, anfetaminas e tranqüilizantes) e destes, só a minoria (10% a 35%) se torna dependente.
A minoria das pessoas faz uso continuado de drogas ilícitas. Estas, pelo fato de serem proibidas, menos aceitas socialmente e potencialmente geradoras de problemas, provocam índices maiores de dependências em seus usuários.
Em cada grupo de dez usuários de maconha, pelo menos quatro se tornam dependentes; em cada dez usuários de cocaína, pelo menos seis se tornam dependentes e em usuários de crack e heroína, nove em cada dez tem problemas de uso continuado.
A Organização Mundial de Saúde aponta os mais freqüentes fatores vinculados ao aumento do risco de abuso de drogas em pessoas: - sem adequada informação sobre os efeitos danosos das drogas; - com saúde deficiente; - insatisfeitos com a qualidade de vida; - com personalidade deficientemente integrada; - com fácil acesso às drogas.
Região Centro-Oeste (Quantidade)
Cocaína
1.220.489,41
Gr
Maconha
37.015.627,61
Gr
Pasta Base
83.665,00
Gr
Pés de Maconha
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O CONAD - Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (antigo CONEN) trabalha com a parte preventiva. Liliane relata que há um grande apoio do governo na prevenção de drogas principalmente nas escolas. “As crianças e adolescentes são o foco dos traficantes”.
Como orientação preventiva, os profissionais que trabalham na área da saúde sugerem que antes de qualquer atitude, deve-se avaliar as possíveis conseqüências a curto, médio e longo prazo, cuidados preventivos devem ser utilizadas da forma mais incisiva, em idade escolar.
O usuário de drogas que precisar de atendimento de emergência no Distrito Federal só terá um caminho a percorrer: o do pronto-socorro do hospital da rede pública mais próxima. Passada a crise, é provável que ele seja encaminhado a um ambulatório de psiquiatria. Ou, no máximo, ao Centro de Saúde 11, de Ceilândia — única unidade pública de saúde no DF com programa específico para tratar o dependente químico. Se o caso for de internação, irá para um hospital psiquiátrico.
O transtorno de várias famílias no Brasil é ter um parente usuário de drogas, além do vício, o dependente tem ligações ao crime. Este problema resulta numa enorme busca por tratamentos, tanto de reabilitação quanto de ressocialização.
Há quatro anos, o Projeto Fênix é voltado para ressocialização de adolescentes em conflito com a lei. Sua criadora, Eliane da Silva Aguiar, é psicóloga e se dedica a ele há seis anos. “Falta incentivo do governo para o crescimento do projeto, mesmo assim, existe uma média de vinte pessoas ao mês que buscam este auxílio”, diz Eliane.
Eliane afirma que a maioria dos jovens tem entre 15 e 20 anos e grande parte já esteve preso, dificultando o processo de ressocialização, já que o preconceito ainda é grande. Esses jovens têm uma dificuldade maior para conseguir emprego e para se reintegrar ao meio social, essa barreira, faz muitas vezes com que esses jovens voltem ao mundo do crime.
“O Projeto Fênix nasceu de uma inquietação minha após percorrer algumas instituições por alguns anos, e ouvir dos próprios adolescentes algumas sugestões, anseios e alternativas do que para eles poderiam ser motivadores nesse caminho de ressocialização”, conta Eliane a respeito do início do projeto.
O nome do projeto foi batizado por um ex-adolescente infrator através de uma carta onde contava sua trajetória em atos ilegais até a ressocialização, comparando seu tratamento à história de uma fênix, que ressurge das cinzas. Em função dessa carta o projeto se denominou Fênix. “Atualmente esse ex-adolescente tem uma vida saudável: é casado, pai de família e concursado.
O Projeto Fênix se apresenta como uma proposta educacional, onde são ministradas oficinas de break, grafite, Kung Fu e música. “Nós tentamos salvar os jovens através da arte”, diz Elaine.
Além do Projeto Fênix, existe o CAPS - Centro de Atenção Psicossocial, dedicado a cuidar de jovens que têm transtornos mentais por uso de álcool e drogas.
“Ele faz isso para chamar atenção”, diz uma das mães que tem um filho usuário de drogas em uma das reuniões no AADOT – Ambulatório do Adolescente de Taguatinga.
O uso de drogas na adolescência tem aumentado entre jovens no Distrito Federal, e isso tem feito com que os familiares busquem por tratamentos mais cedo, uma vez que o usuário de drogas não se considera doente.
Segundo uma das mães entrevistadas, que enfrenta esse problema, o jovem procura nas drogas uma identidade no meio social. Isso já começa dentro da própria casa, já que esses conflitos fazem o jovem querer chamar atenção dos pais.
O tratamento do jovem depende de como os pais se manifestam em relação ao problema. “A mãe se omite em relação às atitudes do filho”, diz uma das psicólogas do AADOT. “Eles querem acreditar que isso não está acontecendo em suas famílias”, conclui a psicóloga responsável pelas reuniões.
O tratamento do usuário consiste em uma internação assistida. Nos primeiros seis meses de tratamento, o usuário é acompanhado por um conhecido ou alguém da família onde quer que ele vá. Nesse período, os pais participam de reuniões que ocorrem a cada 15 dias, onde, com a ajuda de um psicólogo, aprendem a cuidar e ajudar o dependente na luta contra o vício. Com o auxílio de uma lista de declarações e atitudes, os pais aprendem a se comunicar e criar um diálogo aberto.
Mesmo com o grande número de adolescentes usuários de drogas, poucos casos chegam a ser tratados, ou se começam o tratamento, poucos vão até o fim.
“Eu amo meu filho acima de tudo”, diz Joana, mãe de um jovem dependente químico que faz tratamento para tentar tirar o filho do mundo das drogas. O tratamento é feito com os familiares dos usuários. “Quando são os familiares que fazem o tratamento, o resultado é bem melhor do que quando é feito com o próprio usuário de drogas, pois não adianta nada o dependente químico ficar internado um ou dois anos fazendo tratamento e depois quando voltar para casa o ambiente familiar continuar com os mesmo problemas e não saber receber esse jovem”, diz Jaildes, uma das psicólogas que realiza o tratamento. “Com as atitudes e as declarações eu consegui vencer barreiras e algumas mudanças no comportamento do meu filho”, diz Joana.
Muitas mães quando descobrem que os filhos são usuários de drogas não sabem o que fazer. “Nós mães, chegamos aqui sem noção, sem saber a quem recorrer”, comenta Joana. “Meu filho me disse que fuma cigarro desde os 10 anos e que há dois anos começou a usar drogas. Agora ele tem 17 anos e só fiquei sabendo que ele é dependente químico há alguns meses”, relata Carla.
Os motivos dos jovens usarem drogas são vários, mas algumas mães acreditam que são os problemas familiares. “Acredito que meu filho começou a usar drogas porque eu e meu marido nos separamos, ou seja, por causa da desestruturação que ocorreu em nossa família.”, diz Carla. Outras, ainda, acreditam que foram as más amizades. “Não tenho certeza que meu filho é usuário de drogas, mas ele começou a pichar por causa das más amizades”, expõe Suzana, outra mãe que está fazendo o tratamento.
Antes de buscar ajuda ou algum tratamento, muitos pais não sabem o que fazer e partem para a agressão ou para a imposição, fazendo com que os jovens se revoltem ainda mais.
Segundo a psicóloga Jaildes para amenizar esses conflitos dentro de casa, as famílias têm que fazer das atitudes e das declarações um dever diário. “Com esse tratamento já obtivemos vários resultados. São dez atitudes e declarações que podem ajudar, como por exemplo, a mãe declarar ao filho que o ama muito, ter a atitude de aprende a separar o filho do comportamento que ele tem (mantra), declarar ao usuário de drogas que não aceita o comportamento dele, a atitude de definir quem é quem na relação e algumas outras”, conta Jaildes.
Apesar das dificuldades muitas famílias estão confiantes no tratamento. “A maioria dos membros que freqüentam os encontros são mães, mas elas sempre tentam trazer mais um membro da família para tentar ajudar, como o pai e os irmãos dos usuários de drogas”, explica a psicóloga. “O tratamento é uma luta constante, ganha um passo de um lado e perde dois do outro”, diz Viviane, “Já notei algumas melhoras no meu filho”, completa Carla. Outras mães também já notaram melhoras. Algumas mães afirmam que com todos os problemas elas ainda não se abalam.
Existe um projeto de lei, para a construção de novos postos para tratamento especifico.
Onde procurar ajuda: CONAD 3336-9207/33369223.
Conselho de entorpecentes. 3905-1431/ 3905-1430.
Como orientação preventiva, os profissionais que trabalham na área da saúde sugerem que antes de qualquer atitude, deve-se avaliar as possíveis conseqüências a curto, médio e longo prazo, cuidados preventivos devem ser utilizadas da forma mais incisiva, em idade escolar.
O usuário de drogas que precisar de atendimento de emergência no Distrito Federal só terá um caminho a percorrer: o do pronto-socorro do hospital da rede pública mais próxima. Passada a crise, é provável que ele seja encaminhado a um ambulatório de psiquiatria. Ou, no máximo, ao Centro de Saúde 11, de Ceilândia — única unidade pública de saúde no DF com programa específico para tratar o dependente químico. Se o caso for de internação, irá para um hospital psiquiátrico.
O transtorno de várias famílias no Brasil é ter um parente usuário de drogas, além do vício, o dependente tem ligações ao crime. Este problema resulta numa enorme busca por tratamentos, tanto de reabilitação quanto de ressocialização.
Há quatro anos, o Projeto Fênix é voltado para ressocialização de adolescentes em conflito com a lei. Sua criadora, Eliane da Silva Aguiar, é psicóloga e se dedica a ele há seis anos. “Falta incentivo do governo para o crescimento do projeto, mesmo assim, existe uma média de vinte pessoas ao mês que buscam este auxílio”, diz Eliane.
Eliane afirma que a maioria dos jovens tem entre 15 e 20 anos e grande parte já esteve preso, dificultando o processo de ressocialização, já que o preconceito ainda é grande. Esses jovens têm uma dificuldade maior para conseguir emprego e para se reintegrar ao meio social, essa barreira, faz muitas vezes com que esses jovens voltem ao mundo do crime.
“O Projeto Fênix nasceu de uma inquietação minha após percorrer algumas instituições por alguns anos, e ouvir dos próprios adolescentes algumas sugestões, anseios e alternativas do que para eles poderiam ser motivadores nesse caminho de ressocialização”, conta Eliane a respeito do início do projeto.
O nome do projeto foi batizado por um ex-adolescente infrator através de uma carta onde contava sua trajetória em atos ilegais até a ressocialização, comparando seu tratamento à história de uma fênix, que ressurge das cinzas. Em função dessa carta o projeto se denominou Fênix. “Atualmente esse ex-adolescente tem uma vida saudável: é casado, pai de família e concursado.
O Projeto Fênix se apresenta como uma proposta educacional, onde são ministradas oficinas de break, grafite, Kung Fu e música. “Nós tentamos salvar os jovens através da arte”, diz Elaine.
Além do Projeto Fênix, existe o CAPS - Centro de Atenção Psicossocial, dedicado a cuidar de jovens que têm transtornos mentais por uso de álcool e drogas.
“Ele faz isso para chamar atenção”, diz uma das mães que tem um filho usuário de drogas em uma das reuniões no AADOT – Ambulatório do Adolescente de Taguatinga.
O uso de drogas na adolescência tem aumentado entre jovens no Distrito Federal, e isso tem feito com que os familiares busquem por tratamentos mais cedo, uma vez que o usuário de drogas não se considera doente.
Segundo uma das mães entrevistadas, que enfrenta esse problema, o jovem procura nas drogas uma identidade no meio social. Isso já começa dentro da própria casa, já que esses conflitos fazem o jovem querer chamar atenção dos pais.
O tratamento do jovem depende de como os pais se manifestam em relação ao problema. “A mãe se omite em relação às atitudes do filho”, diz uma das psicólogas do AADOT. “Eles querem acreditar que isso não está acontecendo em suas famílias”, conclui a psicóloga responsável pelas reuniões.
O tratamento do usuário consiste em uma internação assistida. Nos primeiros seis meses de tratamento, o usuário é acompanhado por um conhecido ou alguém da família onde quer que ele vá. Nesse período, os pais participam de reuniões que ocorrem a cada 15 dias, onde, com a ajuda de um psicólogo, aprendem a cuidar e ajudar o dependente na luta contra o vício. Com o auxílio de uma lista de declarações e atitudes, os pais aprendem a se comunicar e criar um diálogo aberto.
Mesmo com o grande número de adolescentes usuários de drogas, poucos casos chegam a ser tratados, ou se começam o tratamento, poucos vão até o fim.
“Eu amo meu filho acima de tudo”, diz Joana, mãe de um jovem dependente químico que faz tratamento para tentar tirar o filho do mundo das drogas. O tratamento é feito com os familiares dos usuários. “Quando são os familiares que fazem o tratamento, o resultado é bem melhor do que quando é feito com o próprio usuário de drogas, pois não adianta nada o dependente químico ficar internado um ou dois anos fazendo tratamento e depois quando voltar para casa o ambiente familiar continuar com os mesmo problemas e não saber receber esse jovem”, diz Jaildes, uma das psicólogas que realiza o tratamento. “Com as atitudes e as declarações eu consegui vencer barreiras e algumas mudanças no comportamento do meu filho”, diz Joana.
Muitas mães quando descobrem que os filhos são usuários de drogas não sabem o que fazer. “Nós mães, chegamos aqui sem noção, sem saber a quem recorrer”, comenta Joana. “Meu filho me disse que fuma cigarro desde os 10 anos e que há dois anos começou a usar drogas. Agora ele tem 17 anos e só fiquei sabendo que ele é dependente químico há alguns meses”, relata Carla.
Os motivos dos jovens usarem drogas são vários, mas algumas mães acreditam que são os problemas familiares. “Acredito que meu filho começou a usar drogas porque eu e meu marido nos separamos, ou seja, por causa da desestruturação que ocorreu em nossa família.”, diz Carla. Outras, ainda, acreditam que foram as más amizades. “Não tenho certeza que meu filho é usuário de drogas, mas ele começou a pichar por causa das más amizades”, expõe Suzana, outra mãe que está fazendo o tratamento.
Antes de buscar ajuda ou algum tratamento, muitos pais não sabem o que fazer e partem para a agressão ou para a imposição, fazendo com que os jovens se revoltem ainda mais.
Segundo a psicóloga Jaildes para amenizar esses conflitos dentro de casa, as famílias têm que fazer das atitudes e das declarações um dever diário. “Com esse tratamento já obtivemos vários resultados. São dez atitudes e declarações que podem ajudar, como por exemplo, a mãe declarar ao filho que o ama muito, ter a atitude de aprende a separar o filho do comportamento que ele tem (mantra), declarar ao usuário de drogas que não aceita o comportamento dele, a atitude de definir quem é quem na relação e algumas outras”, conta Jaildes.
Apesar das dificuldades muitas famílias estão confiantes no tratamento. “A maioria dos membros que freqüentam os encontros são mães, mas elas sempre tentam trazer mais um membro da família para tentar ajudar, como o pai e os irmãos dos usuários de drogas”, explica a psicóloga. “O tratamento é uma luta constante, ganha um passo de um lado e perde dois do outro”, diz Viviane, “Já notei algumas melhoras no meu filho”, completa Carla. Outras mães também já notaram melhoras. Algumas mães afirmam que com todos os problemas elas ainda não se abalam.
Existe um projeto de lei, para a construção de novos postos para tratamento especifico.
Onde procurar ajuda: CONAD 3336-9207/33369223.
Conselho de entorpecentes. 3905-1431/ 3905-1430.