As principais notícias do Distrito Federal nos telejornais locais da Globo

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

PROFISSÃO FLANELINHA - Trabalho feito no InDesign.

Por Elisabeth Mota















PROFISSÃO FLANELINHA - texto

Brasília, 20 de novembro de 2009

éfatopolítica

Por Elisabeth Mota

Você sabia que a profissão de flanelinha dá muito lucro?

Regiane é flanelinha no estacionamento do Conjunto Nacional há muitos anos, moradora da Santa Maria, ela fala que com o dinheiro que ganha lá já construiu sua casa, mantêm as despesas sozinha e suas três filhas permanecem somente estudando.

Ela trabalha em média 12horas por dia e chega a faturar em dias ruins R$40,00 e nos bons mais de R$60,00. Tomando como base o valor de R$50,00 por dia, ela chega à ganhar R$1.500,00 por mês. Esses valores mudam completamente na época do Natal, onde seus faturamentos ficam entre R$150,00 à R$350,00 por dia.

Em julho desse ano entrou em vigor no DF o Decreto n° 30.522 que regulamenta a profissão dos flanelinhas como guardadores de veículos, serviço sob pagamento facultativo. Muitos profissionais da área falam que o maior beneficio foi o respeito e a facilidade que ganharam para exercer-la.

Os guardadores de veículos precisão cumprir algumas exigências para obter o cadastro e registro junto aos órgãos, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal – SEDEST. Além de apresentar três NADA CONSTA, os guardadores de veículos realizarão um curso de capacitação que terá como conteúdo, no mínimo, noções básicas de cidadania, responsabilidade civil, obrigações profissionais, direitos dos proprietários, trânsito, relações humanas no trabalho e sendo daqui um ano o curso de biolavagem.

A lavagem a seco dos carros através da biolavagem será obrigatória a todos os guardadores e lavadores de veículos do DF, após realizado o curso os interessados deverão adquirir o material para realizar o serviço de lavagem. O governo irá financiar o material que terá um custo em torno de R$700,00. “A justificativa do governo para nos obrigar a comprar os produtos da biolavagem é que nós não pagamos impostos e não pagamos pela a água que usamos”, relata Regiane.

Para Joaquim Antônio, morador da L Norte da nova QNL, que trabalha no estacionamento do Setor Comercial Sul, o curso não ajuda muito por que da pouco conhecimento. “Eu não uso água de graça, eu busco essa água em uma nascente em Taguatinga Sul a baixo do Lar dos velinhos, os donos do Vai Quem Quer cercaram a nascente e cobram R$40,00 pelo carro pipa e agora vou ter que pagar quase 1.000,00 por esses produtos de lavagem a seco, tem cliente que não vai gostar e eu vou deixar de ganhar meu dinheiro por isso, não sei se vou deixar de lavar com água”, afirma Joaquim.

Alguns guardadores receberam os coletes sem ter feito o curso, o senhor José que trabalha no mesmo estacionamento de Joaquim tem o colete, mas comentou que ainda não fez o curso.

Para Joaquim o decreto só tem deveres que eles devem cumprir e não os dão nenhum direto. Joaquim gostaria que alguns benefícios fossem atendidos como um banheiro público e um local para beber água. Joaquim diz que os comerciantes não gostam de ceder seus banheiros para eles.

Regiane e Joaquim relataram que os fiscais da Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social e Corregedoria-Geral do DF - SEOPS, órgão responsável pela fiscalização, passam todos os dias pelos estacionamentos, mas eles só abordam quem estiver irregular e após uma advertência verbal, três notificações por escrito o guardador irregular perde seu colete, o crachá e o direto de atuar na área de trabalho por uma semana, voltando a ocorrer novas irregularidades com o mesmo guardador ele poderá ficar proibido permanentemente de atuar como guardador de veículos.

A SEOPS foi procurada para esclarecer algumas questões, porém não respondeu aos contatos.


éfato - EDITORIAL

Por ELISABETH MOTA

A verdade é que muitos proprietários de veículos não vêem os flanelinhas com bons olhos.

Deixar o carro aos cuidados dos flanelinhas é sempre um risco, uma roleta russa. O decreto publicado no DF diz que a ‘caixinha’ aos flanelinhas é opcional. O guardador que for flagrado coagindo motoristas, embriagado, cobrando preços abusivos, sob efeito de drogas, ou emprestando o colete perderá a autorização e estará sujeito a multa. Mas será que é isso mesmo que acontece?

Quem trabalha em shoppings, bancos e no comércio em geral, onde o estacionamento público não é suficiente, sabe o drama que é deixar o carro estacionado. Freqüentemente os flanelinhas estipulam valores fixos e quem não paga corre o risco de quando voltar encontrar seu veículo danificado e sujo.


40 anos do Jornal Nacional - Uma análise do padrão de qualidade do perfil de seus apresentadores.

Por Elisabeth Mota

e Rosane Tomaz


A caracterização indica. Põe em relevo o caráter, ou seja, distingue a virtude que o caracterizam. É descrever notando as características, de acordo com o dicionário online de português. Segundo o dicionário Houaiss 2004, significa 1 evidenciar, destacar as características (de), distinguir (-se); 2 preparar (-se) [ator] para encarnar um personagem . A caracterização é a forma de destrinchar as atribuições físicas e psicológicas originais ou fictícias de uma pessoa, empresa, equipe ou qualquer coisa, material ou imaterial, atuante no indivíduo e na sociedade.

A caracterização social distingue as pessoas, força-as a buscarem uma identidade, um grupo. Em todos os segmentos as particularidades distanciam ou as unem por características profissionais, afetivas, de caráter, de personalidade. No meio jornalístico não é diferente, as emissoras procuram manter a identidade no seu telejornalismo com a finalidade de obter e fidelizar os telespectadores. Da transmissão das notícias à opinião jornalística, tudo conta com as características de cada instituição e são essas características capazes de invadirem a rotina das pessoas.

A importância da caracterização no jornalismo

O jornal televisivo conta histórias através de textos e imagens. Para passar a mensagem de uma notícia e ser bem compreendido o apresentador e o público devem estar na mesma sintonia. Essa sintonia é imprescindível para que o programa tenha sucesso em audiência, pois nada adiantaria apenas repassar as informações, dessa forma todos os folhetins teriam a mesma cara e, conseqüentemente, o mesmo público.

Na sociedade heterogênea que compõe o Brasil, seja de raça, credo ou ética, não é surpresa a existência de tantas emissoras e tantos telejornais. Como em todo o mundo, as diversidades exigem linguagens e comportamentos compatíveis aos seus, inclusive do segmento jornalístico. As pessoas necessitadas de informação buscam-na com intimidade. É a confiabilidade que norteia essas relações e é assim que o telespectador procura seu jornal diário.

O atributo capaz de fidelizar o público vai muito além da veracidade dos fatos. Para a audiência do jornal sensacionalista -sem o compromisso com a verdade dos fatos- a ética dela é a exploração exaustiva do assunto. Há quem prefira apenas a notícia em sua realidade, independentemente, da sua repercussão; e aqueles que gostam da opinião do jornalista, ou emissora. Assim como existem no mercado revistas do mesmo gênero e público diverso, acontece o mesmo fenômeno com os telejornais, seja pela simpatia dos apresentadores, o tipo de linguagem ou abordagem das matérias, o telespectador quer a identidade com o programa assistido.

O motivo que leva o telespectador a ligar seu televisor, no mesmo canal e no mesmo horário todos os dias e não aleatoriamente, é a intimidade com que ambos se relacionam. O programa televisivo de atuação nacional, como é o caso do Jornal Nacional, mostra os fatos de maior importância no Brasil e no mundo, sendo esse um motivo evidente da grande audiência do programa. Entretanto, sua notoriedade e preferência são enfatizadas pela identificação entre público e o jornal.

É visível a preferência jornalística no público brasileiro ao falarmos do Jornal Nacional, a maior audiência do segmento é assistido por 48 % da população adulta, de segunda a sábado a partir das 20 horas. O desenvolvimento sofrido ao longo de quarenta anos de existência o trouxe a um formato inédito capaz de adquirir seguidores de todas as idades, sexo, religião, enfim todos os representantes nacionais e internacionais da população.

A importância da caracterização no Jornal Nacional

Diferentemente do que já existia em assunto de programas jornalísticos, o Jornal Nacional nasceu com a finalidade de propor um novo tipo de jornalismo. Enquanto os programas da época apenas apresentavam notícias em palavras e, algumas vezes, com debate entre seus âncoras, o jornalista Roberto Marinho desejava passar a veracidade dos fatos, ele tinha a convicção que e a tarefa do jornal era oferecer ao leitor as informações relevantes para que ele mesmo formasse suas próprias opiniões.

O objeto do estudo do trabalho sobre a padronização do perfil dos seus apresentadores analisada em quarenta anos de existência do programa, mostrará, nas análises, como ocorreu a fidelização do público através dos apresentadores do jornal durante sua existência e como ainda briga para recrutar novos telespectadores e manter os já existentes. As evidências dessa teoria foram embasadas, especialmente, no livro em comemoração aos trinta e cinco anos do noticiário, Jornal Nacional a notícia faz história e no livro Jornal Nacional modo de fazer escrito por Willian Bonner.

Ainda foram selecionadas outras fontes descritas na revisão bibliográfica e as que mais se fazerem necessárias no desenvolvimento do assunto.

O papel do JN no jornalismo nacional

Antes do surgimento do JN, em 1969, a rede Globo já possuía outros telejornais A Noite fundado em 1911 e O Globo datado de 1925, ambos criados por Irineu Marinho. Eles serviram de inspiração para o modelo do noticiário fundado por seu filho, o jornalista Roberto Marinho. Porém, o descendente idealizava o jornalismo que abandonasse o modelo radiofônico de discussão pseudo-intelectual entre seus apresentadores. O jornalista aspirava a um jornalismo voltado para a notícia e desejava passá-la com veracidade e imparcialidade transmitida em rede para todo o país.

O projeto de nacionalização das notícias trouxe benefícios e mudanças nas formas de informar o telespectador. O que antes era regionalizado, inclusive nos jornais da Globo, estruturou-se fisicamente e buscou padrões que atendesse ao Brasil de norte a sul. A sede da empresa era no Rio de Janeiro, mas o público tinha, e tem que sentir a abrangência da informação de forma que qualquer indivíduo do país sinta-se interessado pelas reportagens. Mesmo que a notícia relevante se refira à cidade carioca, o interesse deve ser gerado às comunidades mais afastadas.

A vontade de unir o país à frente da televisão transformou todo o jornalismo brasileiro. A Globo avançava com o diferencial do JN e as outras emissoras foram obrigadas a acompanhar sua projeção entretanto, com menos audácia. Durante o processo de implementação do empreendimento, existiu a caracterização tanto de quem apresentava quanto daqueles que trabalhavam atrás das câmeras. A postura tomada pela informação correta trouxe o paradigma construído na pessoa do âncora e na atração jornalística. Evoluíram as palavras, as vestes, o posicionamento, todo o possível para montar o padrão de qualidade de seus apresentadores e do próprio programa

Os planos de Roberto Marinho era que o seu programa se tornasse uma referência em telejornalismo. O JN deveria mostrar o Brasil e o mundo através da tela. “O Brasil vivo aí na sua casa”, entoado por Cid Moreira, denotava a idéia do seu mentor. “A televisão era próxima, coloquial, diferente do rádio, onde o narrador se exaltava, falava mais alto, como se procurasse o ouvinte por todos os cantos da casa”, ZAHAR, 2004. A televisão possibilitou a interação entre seus interlocutores e, através do jornal em rede, entre os telespectadores de todo o país.

Fatos que marcaram as características dos profissionais

As análises feitas através dos fatos mostram os problemas físicos e de pessoas, as idéias, as divergências, o tipo de equipamento e técnica aplicada a cada reportagem e o que isso influenciou na percepção dos telespectadores, os acontecimentos na visão do idealizador do JN e a própria visão do jornal. Os fatos descritos abaixo são uma prévia do que será abordado profundamente na produção do trabalho.

O formato do noticiário revolucionou o jornalismo e provocou o mau-entendimento de seus próprios diretores. A comparação com outros telejornais mostrava a dinâmica da Globo em qualidade e não quantidade, como costumava-se fazer na concorrência da época, o editor Jorge Zahar explicou que eles estavam fazendo uma revolução na linguagem televisiva. E realmente as modificações realizadas pelo núcleo de jornalismo da Globo acostumaram o público a uma nova realidade, a da palavra em imagens. Para que isso acontecesse era necessária a liberdade de criação de seus funcionários e o apoio às reportagens capazes de garantir a audiência e o primeiro lugar na preferência dos telespectadores.

Para o JN já ter sucesso desde o início a empresa de televisão investiu nos melhores profissionais, buscou idéias no jornalismo internacional e apelou às necessidades do povo brasileiro. Como no episódio das enchentes de 1966 em que a Globo promoveu a campanha comunitária para doações aos desabrigados da enchente. O serviço de utilidade pública proporcionou a notoriedade nos dizeres de ZAHAR 2004.

[...] Os estúdios do Jardim Botânico foram transformados em central de recolhimento de doações para os desabrigados. Já no primeiro dia, não havia lugar para armazenar as toneladas de remédios, mantimentos e cobertores que chegavam. Com a cobertura da enchente, a TV Globo, que desde a estréia apresentava baixos índices de audiência, conquistou o Rio de Janeiro. Ao se transformar na voz que lutava pela recuperação da cidade, a emissora ganhou de vez a simpatia da população carioca, conseguindo um espaço até então dividido pela TV Tupi, a TV Rio e a TV Excelsior.

Essa forma de chamar a atenção da população veiculou a Globo à sociedade, ela assumiu nesse momento a posição de defensora da população brasileira. Posição essa que não foi favorável, pois a imparcialidade jornalística foi respeitada no caso das “Diretas já” onde a emissora foi hostilizada pelos manifestantes da Praça da Sé (fato a ser analisado posteriormente), por não ter defendido os interesses dos habitantes do Brasil.

O fato demonstrado acima mostra vários pontos da caracterização do jornal, da escolha dos profissionais à transmissão de uma tragédia, perceberam-se as carências, pessoais dos apresentadores e de transmissão, em ganhar a confiança do público. O apelo aproximou as pessoas e comoveu o público, mas mostrou que campanhas tiram a imparcialidade da notícia. O aprendizado desse ponto essencial aos planos de Roberto Marinho em não formar opinião, mostra que as diretrizes de conduta firmadas por ele são respeitadas, porém não tiram a liberdade de criação dos repórteres e âncoras.

Embora existam regras comportamentais e éticas o jornalismo da Globo prima pela veiculação da notícia correta. Outra característica importante foi a audácia dos repórteres da década de 1960, que levou-os a serem convidados a depor pelo Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS) e o próprio Roberto Marinho os acompanhou até a delegacia para garantir a integridade de seus servidores.. “Houve um período em que as pessoas iam prestar depoimento e não voltavam. Então a gente ia ao local só para a polícia saber que a Globo estava lá” ZAHAR 2004. O JN nasceu depois da instituição do Ato Institucional número 5 e a censura sobre os meios de comunicação era intensa. Embora conseguissem informações em primeira mão só poderiam relatá-las após autorização. A presença da Globo na porta do departamento de polícia era constante, muitas vezes as matérias não iam ao ar, mas a cobertura era realizada e qualquer falha do Exército podia ser a chance de publicar a notícia. Na ânsia de censurar a força armada se tornava fonte de informação para a imprensa e os jornalistas procuravam outros caminhos para conseguir veicular a notícia.

A liberdade e a audácia, unidas ao trabalho em equipe renderam à emissoras matérias de grande repercussão política e econômica. Fatos esses capazes de atribuírem à Globo, na visão da sociedade, o título de cidadã brasileira, no sentido de ser igual a qualquer indivíduo do país. Porém, motivos como a imparcialidade, o matiz ideológico da emissora e os limites militares do período ditatorial, deram outro rumo à vida da emissora, quando pensava-se ser integrada às famílias a história a colocou no seu devido lugar, a de informante. Como qualquer meio de comunicação deve ser.

Sejam positivos ou negativos, os pontos em questão fizeram do JN o noticiário mais visto no Brasil. É nesse sentido que pretendemos analisar o perfil atingido pelos sete âncoras do programa e como os repórteres, os fatos e acontecimentos do Brasil e do mundo contribuíram para o aprimoramento dos apresentadores e do próprio noticiário, pois antes de ter o sucesso e ser referência de credibilidade o JN atravessou momentos importantes e decisivos alternados em glórias, aprendizados e fracassos importantes para ocupar o primeiro lugar em audiência e conquistar os prêmios nacionais e internacionais que possui.

O que é e como funciona o JN

A sincronia entre os apresentadores do JN e os telespectadores influi sobre o comportamento e ou crescimento da população brasileira. Certamente, a maioria dessas pessoas que assistem o telejornal, tiveram um momento marcado em suas memórias, de um fato noticiado pelo Jornal Nacional.

O Jornal Nacional é um programa jornalístico de televisão que apresenta singularidades com os jornais impressos, programas jornalísticos de rádio, alguns sites da internet que sejam voltados para notícias e em partes, revistas semanais de informação, abordando temas com uma linguagem apropriada, com textos claros e limpos, de compreensão rápida e fácil e com imagens que elevam e prendem o interesse do seu público alvo.

Em jornalismo, o furo de reportagem atrai todas as atenções porque é escasso, valioso e ostensivo e é isso que o JN busca como veículo de notícia, essa é uma das suas características e a caracterização do perfil de seus apresentadores evidencia essas peculiaridades, tendo como principal objetivo mostrar aquilo que de mais importante aconteceu no Brasil e no Mundo. O JN é a Ferrari reluzente, goste o telespectador do jornal ou não, porque é um símbolo de confiabilidade e seriedade que seus apresentadores transmitem ao apresentarem o noticiário.

[...] o JN procurou antecipar, aos telespectadores, os assuntos que seriam destacados na primeira página dos principais jornais impressos do dia seguinte. Como a avaliação daquilo que é notícia ou não tem lá sua dose de subjetividade, sempre pareceu razoável, para os profissionais de jornalismo da televisão, usar os jornais do dia seguinte como referência: quanto mais coincidências de temas houver entre o JN de ontem e a primeira página dos maiores jornais brasileiros de hoje, mais perto teremos chegado de atingir o objetivo de mostrar o que de mais importante havia em termos de notícias. [...] Jornal Nacional: Modo de fazer, 2009.

A funcionalidade do JN se dá pela estrutura verdadeiramente sólida que foi formada ao longo desses 40 anos de jornalismo. Com 121 emissoras bem distribuídas, numa malha complexa, o telespectador terá informações de cada canto do Brasil trazidas por profissionais da região mostrada, além dos correspondentes internacionais.

Um trecho do depoimento do repórter Edney Silvestre ao Memória Globo demonstra essa elasticidade do JN em alcançar os fatos. Edney morava em Nova York e era um dos correspondentes no escritório de lá no dia 11 de setembro de 2001.

[...] Eu e o Orlando Moreira [repórter cinematográfico radicado há mais de 30 anos em Nova York] Fomos para a área de atentado. E, como se pode imaginar, a situação era completamente caótica. Dentro daquela área havia muita fumaça. Não se enxergava nada. Você não sabia muito bem onde você estava. A polícia não queria deixar que a gente passasse, nem de um lado nem do outro, porque, obviamente, a cena era terrível. Várias pessoas saltaram, porque com o calor de mil graus, elas não conseguiam ficar pisando no chão. [...]

Essa estrutura sólida engloba todos os avanços tecnológicos de comunicação, equipes potencialmente completas do JN em todo o Brasil e nos mínimos detalhes, tanto do maquiador, que faz o seu trabalho a dez minutos do início do JN quanto à concentração de seus apresentadores para entrar no ar. Salientando as mudanças que foram realizadas dentro desses 40 anos de JN para que seus apresentadores chegassem a esse padrão de qualidade.

De forma sucinta o livro JN Jornal Nacional – Modo de Fazer, 2009 decorre como é o dia a dia, do telejornal de maior audiência do Brasil, passando por todos os pontos da produção e transmissão da notícia.

POLÍTICA

Partidos Políticos

Por Elisabeth Mota


Um partido político é um grupo organizado formal e legalmente, com base em formas voluntárias de participação, em uma associação orientada para influenciar ou ocupar o poder político em um país determinado. Ainda não existem partidos políticos organizados a nível mundial.

Origem dos partidos políticos

Na Grécia e Roma antigas, dava-se o nome de partido a um grupo de seguidores de uma idéia, doutrina ou pessoa, mas foi só na Inglaterra, no século XVIII, que se criaram pela primeira vez, instituições de direito privado, com o objetivo de congregar partidários de uma idéia política: o partido Whig e o partido Tory.

De fato, a idéia de organizar e dividir os políticos em partidos se alastrou muito, no mundo todo, a partir da segunda metade do século XVIII, e sobretudo depois da revolução francesa e da independência dos Estados Unidos. Até porque, a partir daí, a própria percepção da natureza da comunidade política se transforma dramaticamente.

Frente partidária

Ocorre quando vários partidos se unem em vista a objetivo eleitoral comum.

Partidos políticos no Brasil

A primeira vez que se usou este termo no país foi por ocasião da Independência do Brasil, em que se falava em Partido Português e Partido Brasileiro. Mas os primeiros partidos políticos brasileiros que tiveram existência legal foram o Partido Conservador e o Partido Liberal, no segundo reinado (1840-1889). Estes e o Partido Republicano Paulista foram os partidos políticos de mais longa duração no Brasil.

Na República Velha (1889-1930), os partidos políticos eram organizações regionais, existindo um Partido Republicano em cada estado, cada um tendo estatutos e direções próprias.

Durante o regime militar instaurado pela Revolução de 1964, vigorou o bipartidarismo, quando na prática, devido às muitas exigências legais para se criarem partidos políticos, existiram só a ARENA e o MDB.

No Brasil vigora, atualmente, o pluripartidismo ou pluripartidarismo. A atual constituição garante ampla liberdade partidária mas, na prática, estão impossibitados de se legarizarem os partidos fascistas, nazistas e monarquistas. Os partidos políticos oficializados e registrados no Tribunal Superior Eleitoral são obrigados a prestar contas ao Tribunal de Contas da União.

PMDB - PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO. Presidente nacional em exercício, Íris de Araújo Resende Machado.

Sede da bancada do partido em Brasília, Câmara dos Deputados – Presidência do PMDB, Ed. Principal sala T4 – Esplanada dos Ministérios. E-mail www.pmdb.org.br.

Fundado em 1980, antecedida pelo antigo MDB de 1966 e tem sua principal sede em São Paulo.

Ideologia Política - Centrismo, Populismo, Fisiologismo.

Cores do partido - Vermelho, preto, verde e amarelo.

PTB - PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO. Presidente nacional em exercício, Roberto Jefferson Monteiro Francisco.

Sede da bancada do partido em Brasília, SEP/Norte (W3 Norte), qd. 504, bl.A nº 100 – Cobertura – Ed. Ana Carolina. E-mail www.ptb.org.br.

Fundado no Rio de Janeiro (então Distrito Federal), em 15 de maio de 1945 sob a inspiração de Getúlio Vargas, seu maior líder e no bojo do Queremismo.

Ideologia Política – Nacionalismo, Populismo, Liberalismo.

Cores do partido – Vermelho, branco e preto.

PDT – PARTIDO DEMOCRÁTICO TRABALHISTA. Presidente nacional em exercício, Carlos Lupi.

Sede da bancada do partido, rua 7 de setembro, 141, 4º andar, centro – Rio de Janeiro. E-mail www.pdt.orq.br.

Fundado, levando em consideração a Carta de Lisboa, de 17 de junho de 1979 com a iminência da assinatura da Lei da Anistia. Segundo o TSE, sua fundação só ocorreu em maio de 1980 (seu registro, porém, só foi concedido em 1981) por um grupo de políticos de esquerda liderados por Leonel Brizola, principal figura do partido até a sua morte em 2004.

Ideologia Política – Trabalhismo – é um conceito que começa a ser estabelecido a partir da Revolução Industrial, quando começa a se organizar um movimento com vistas à melhoria da condição de vida dos trabalhadores.

Cores do partido – Vermelho, azul e branco.

PT – PARTIDO DOS TRABALHADORES. Presidente nacional em exercício, Ricardo Berzoini.

Sede da bancada do partido, rua Silveira Martins, 132 – centro – SP. E-mail www.pt.org.br.

Fundado oficialmente por um grupo heterogêneo, composto por dirigentes sindicais, intelectuais de esquerda e católicos ligados à Teologia da Libertação, no dia 10 de fevereiro de 1980 no Colégio Sion em São Paulo. O partido é fruto da aproximação dos movimentos sindicais, a exemplo da Conferência das Classes Trabalhadoras (CONCLAT) que veio a ser o embrião da Central Única dos Trabalhadores (CUT), grupo ao qual pertenceu o atual presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, com antigos setores da esquerda brasileira.

Ideologia Política – Social-democracia, Democracia Socialista.

Cores do partido – Vermelho e branco.

DEM – DEMOCRATAS. Presidente nacional em exercício, Rodrigo Maia.

Sede da bancada do partido em Brasília, Senado Federal – Anexo – I – Sala 2602 – 26º andar. E-mail www.dem.org.br.

Fundado em 28 de março de 2007, a partir da extinção do Partido da Frente Liberal de 1985, que por sua vez era uma dissidência do extinto Partido Democrático Social (PDS).

Ideologia Política – Liberalismo.

Cores do partido – Azul, branco e verde.

PC do B – PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL. Presidente nacional em exercício, José Renato Rabelo.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCN, qd. 1 bl. C Ed. Brasília Trade Center, sala 2010. E-mail www.pcdob.org.br.

Fundado em 1922, com a sigla PCB, sendo reorganizado em 1962 sob a sigla PCdoB, e permaneceu na ilegalidade até 1985. Seu símbolo é uma foice e um martelo cruzados, em amarelo, sobre fundo vermelho.

Ideologia Política – Comunismo.

Cores do partido – Vermelho e amarelo.

PSB – PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO. Presidente nacional em exercício, Eduardo Campos.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCLN 304, bl. A, entrada 63, sobreloja. E-mail www.psbnacional.org.br.

Fundado em 6 de Agosto 1947 a partir da Esquerda Democrática, até ser extinto por força do Ato Institucional nº 2, de 1965. Em 1985, com a redemocratização no Brasil, foi recriado. Entre 1947 e 1964, editou o jornal Folha Socialista.

Ideologia Política – Liberalismo social, Democracia Socialista.

Cores do partido – Vermelho e amarelo.

PSDB – PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA. Presidente nacional em exercício, Sérgio Guerra.

Sede da bancada do partido em Brasília, SGAS q.607, Ed. Metrópolis, mód.B cobertura 2 – Asa Sul. E-mail www.psdb.org.br.

Fundado em 25 de junho de 1988 por importantes figuras do cenário político brasileiro, como o ex-presidente (à época senador) Fernando Henrique Cardoso.

Ideologia Política – Social-democracia (através da corrente Terceira via).

Cores do partido – Azul e amarelo.

PTC – PARTIDO TRABALHISTA CRISTÃO. Presidente nacional em exercício, Daniel S. Tourinho.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCS, qd. 8, Ed. Venâncio 2000 bl. B – 50, sala 133/135. E-mail www.ptcnacional.com.br.

Fundado após a redemocratização do Brasil, com o fim do Regime Militar, em 1985, sob o nome de Partido da Juventude (PJ), havendo participado com esta denominação das eleições de 1985, 1986 e 1988. Posteriormente, no início de 1989, foi renomeado como Partido da Reconstrução Nacional (PRN), sempre presidido pelo advogado Daniel Tourinho, antigo filiado do PDT e obteve registro definitivo em 22 de Fevereiro de 1990.

Ideologia Política –

Cores do partido – Azul, amarelo e branco.

PSC – PARTIDO SOCIAL CRISTÃO. Presidente nacional em exercício, Vítor Jorge Abdala Nósseis.

Sede da bancada do partido, rua Pouse Alegre, 1388, Santa Teresa, Belo Horizonte – MG. E-mail www.psc.org.br.

Fundado em 15 de maio de 1985.

Ideologia Política – Democracia Cristã.

Cores do partido – Verde e branco.

PMN – PARTIDO DA MOBILIZAÇÃO NACIONAL. Presidente nacional em exercício, Oscar Noronha Filho.

Sede da bancada do partido, rua Martins Fontes, 197 3º andar Conj. 32 - SP/Capital. E-mail www.pmn.org.br.

Fundado em 25 de outubro de 1990.

Ideologia Política –

Cores do partido – Vermelho, preto e branco.

PRP – PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA. Presidente nacional em exercício, Ovasco Roma Altimar Resende.

Sede da bancada do partido, rua Raul de Carvalho, 3564- Alto Rio Preto - São José do Rio Preto – SP. E-mail www.prp.org.br.

Fundado em 22 de Novembro de 1991.

Ideologia Política –

Cores do partido – Azul, amarelo e preto.

PPS - PARTIDO POPULAR SOCIALISTA. Presidente nacional em exercício, Roberto Freire.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCS, Quadra 7, Bloco A, Ed. Executive Tower, Salas 825-828, Asa Sul. E-mail www.pps.org.br.

Fundado em 19 de março de 1992.

Ideologia Política – Social-democracia.

Cores do partido – Vermelho e amarelo.

PV - PARTIDO VERDE. Presidente nacional em exercício, José Luiz de França Penna.

Sede da bancada do partido em Brasília, SDS Edifício Miguel Badya, Bloco L, Sala 218, Asa Sul. E-mail www.pv.org.br.

Fundado em janeiro de 1986 por ambientalistas e outros ativistas de movimentos sociais.

Ideologia Política –

Cores do partido – Verde.

PT do B - PARTIDO TRABALHISTA DO BRASIL. Presidente nacional em exercício, Luis Henrique de Oliveira Resende.

Sede da bancada do partido, Rua Fernandes Tourinho 602 Sobreloja Bairro Savassi BH/MG. E-mail www.ptdob.org.br.

Fundado em 11 de Outubro de 1994.

Ideologia Política – Trabalhismo e Centrismo.

Cores do partido – Verde, amarelo, branco e azul.

PP - PARTIDO PROGRESSISTA. Presidente nacional em exercício, Francisco Dornelles.

Sede da bancada do partido em Brasília, Senado Federal, Anexo I, 17º andar, Sala 1.702. E-mail www.pp.org.br.

Fundado em 2003, antiga ARENA (1966).

Ideologia Política – Democracia liberal, Populismo, Conservadorismo.

Cores do partido – Vermelho, branco e azul.

PSTU - PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO. Presidente nacional em exercício, José Maria Almeida (vigência vencida).

Sede da bancada do partido em Brasília, SCS Quadra 6, Bloco A, Ed. Carioca nº 240, Sala 215, Asa Sul. E-mail www.pstu.org,br.

Fundado em um congresso realizado em 1994 por integrantes da LIT.

Ideologia Política – Socialismo e Trotskismo.

Cores do partido – Vermelho e amarelo.

PCB - PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO. Presidente nacional em exercício, Zuleide Faria de Melo.

Sede da bancada do partido em Brasília, SDS, Bloco R, Ed. Venâncio "V", salas 311 e 312.

Fundado 25 de Março de 1922.

Ideologia Política – Comunismo, Marxismo-Leninismo.

Cores do partido – Vermelho e amarelo.

PRTB - PARTIDO RENOVADOR TRABALHISTA BRASILEIRO. Presidente nacional em exercício, José Levy Fidelix da Cruz.

Sede da bancada do partido, Al. dos Tupiniquins,1210, Moema, São Paulo-SP. E-mail www.prtb.org.br.

Fundado em 18 de fevereiro de 1997.

Ideologia Política –

Cores do partido – Verde, azul e amarelo.

PHS - PARTIDO HUMANISTA DA SOLIDARIEDADE. Presidente nacional em exercício, Paulo Roberto Matos.

Sede da bancada do partido em Brasília, SDS, Bloco P-36, sala 408, Ed. Venâncio III, Asa Sul. E-mail www.phs.org.br.

Fundado em 1996, com a denominação de "Partido da Solidariedade Nacional" (PSN) e obteve o registro permanente em 20 de março de 1997, tendo como seu primeiro presidente o fluminense Phillipe Guedon.

Ideologia Política –

Cores do partido – Azul, amarelo, vermelho e branco.

PSDC - PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA CRISTÃO. Presidente nacional em exercício, José Maria Eymael.

Sede da bancada do partido, Av. Padre Pereira de Andrade, nº 758, São Paulo – SP. E-mail www.psdc.org.br.

Fundado por um grupo de ex-membros do Partido Democrata Cristão (PDC), legenda que, em 1993, fundiu-se ao Partido Democrático Social (PDS) para criar o Partido Progressista Reformador (PPR).

Ideologia Política –

Cores do partido – Azul e amarelo.

PCO - PARTIDO DA CAUSA OPERARIA. Presidente nacional em exercício, Rui Costa Pimenta.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCS, Qd. 2 - Edifício São Paulo, Sala 310. E-mail www.pco.org.br.

Fundado em 30 de Novembro de 1997.

Ideologia Política – Comunismo Trotskista

Cores do partido – Vermelho e amarelo.

PTN - PARTIDO TRABALHISTA NACIONAL. Presidente nacional em exercício, José Masci de Abreu.

Sede da bancada do partido em Brasília, SHIN, CA 5, Lt. J-1, Bl. J-1, Sl. 110, Lago Norte. E-mail www.ptn.org.br.

Fundado por Romeu Campos Vidal em 1945, e por dissidentes do PTB, como Hugo Borghi.

Ideologia Política – Trabalhismo e sua dialética intencional.

Cores do partido – Azul, verde, amarelo e branco.

PSL - PARTIDO SOCIAL LIBERAL. Presidente nacional em exercício, Luciano Caldas Bivar.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCS. Q.1 Bl E. Sl. 1004 - BSB- Ed. Ceará -Setor Comercial Sul. E-mail www.pslnacional.org.br.

Fundado em 30 de Outubro de 1994.

Ideologia Política – Liberalismo.

Cores do partido – Azul e amarelo.

PRB - PARTIDO REPUBLICANO BRASILEIRO. Presidente nacional em exercício, Vitor Paulo Araújo dos Santos.

Sede da bancada do partido em Brasília, SDS, Ed. Miguel Badya, Bloco L-30, Sala 320. E-mail www.prb10.org.br.

Fundado em 25 de agosto de 2005.

Ideologia Política – Centrismo.

Cores do partido – Verde e amarelo.

PSOL - PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE. Presidente nacional em exercício, Heloísa Helena.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCS, Quadra 1, Bloco E Edifício Ceará, salas 1203/1204. E-mail www.psol.org.br.

Fundado em 15 de setembro de 2005.

Ideologia Política – Socialismo.

Cores do partido – Vermelho.

PR - PARTIDO DA REPÚBLICA. Presidente nacional em exercício, Sérgio Victor Tamer.

Sede da bancada do partido em Brasília, SCN-Qd. 2, Bl. D, Torre “A”, Sala 601, Edifício Liberty Mall. E-mail www.partidodarepublica.org.br.

Fundado em 24 de outubro de 2006, homologado no Tribunal Superior Eleitoral no dia 21 de dezembro de 2006.

Ideologia Política – Liberalismo.

Cores do partido – Azul e vermelho.

Bem vindo ao meu Blog de notícias.

A inspiração existe, porém tenho que encontrá-la trabalhando. " Pablo Picasso"

" Helen Keller "

" Helen Keller "
Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres.