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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Análise

A POSIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE O ABORTO

Por Elisabeth Mota

De todos os crimes que o homem pode cometer contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente perverso e abominável.” - João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 58.
A igreja católica demonstra sua fidelidade à palavra de Deus que defende a vida, sendo assim o aborto uma afronta direta ao quinto mandamento – “Não matarás”.
O aborto é um assunto vastamente discutido pela sociedade, o governo e a igreja e freqüentemente tema de muitos debates em conferências.
Fortemente debatido pela igreja, tal assunto tomou força em 5 de setembro de 1994, quando a ONU, em uma conferência mundial sobre População e Desenvolvimento, na cidade do Cairo (Egito), afirmou um documento que garantinha à humanidade o direito de um melhor padrão de dignidade e qualidade de vida, contudo, nesse documento, o aborto, tratado como método de planejamento familiar, tornou-se o centro das atenções e questionamentos, gerando muita polêmica. Na época a igreja se manifestou totalmente contrária ao aborto durante a conferência do Cairo, mantendo essa posição durante toda sua história.
Para a igreja o maior dom que Deus concedeu aos homens é a Vida, por isso torna-se inadmissível que um cristão seja favorável ao aborto.
Ao contrário do que pregam os defensores do aborto, não é de hoje que a igreja condena o aborto. Trata-se de preceitos bíblicos. O mais antigo catecismo usado pelos cristãos, a Didaqué, escrito no final do século I d.C expressa claramente – “Não mate a criança no seio de sua mãe, nem depois que ela tenha nascido”.
Muitos defendem que a mulher tem o direito sobre o seu corpo, decidindo como quiser sobre ele, porém a igreja levanta um questionamento sobre essa afirmação – Será que o bebê que está naquele ventre faz parte do corpo da mãe? Ora, todos sabem que o embrião ou feto não é um órgão da mãe, mas sim um outro ser humano.
Para as mulheres que não desejam criar o filho, a igreja aconselha a entregá-lo para a adoção, pois são muitos os casais que não podem gerar filhos.
No Brasil, somente em casos específicos e sempre levando em conta o poder da bancada parlamenta religiosa, o aborto é legalizado. Porém sempre sob muita polêmica.
A sociedade brasileira tem discutido muito sobre um possível aumento no número de hipóteses para a realização do aborto legalizado, ao ponto do ministro da saúde José Carlos Temporão ter proposto a realização de um plebiscito sobre o assunto.
Aos olhos da igreja isso seria uma brecha para o aumento dos abortos. É comum, as pessoas apelarem por qualquer motivo para o aborto. Quando se sabem que o feto possui alguma enfermidade que o levará à morte assim que for concebido os pais optam pelo aborto, não esperam por uma providência Divina. É bom lembrar que muitas crianças no Brasil morrem por falta de transplante de órgão do tamanho que precisam. Uma criança que morre logo após o parto pode doar seus órgãos para crianças com até quatro anos.
Um dos últimos acontecimentos a cerca do assunto foi a menina de nove anos que sofria abusos sexuais do padrasto, engravidou de gêmeos e foi submetida a um aborto em Recife.
Inocente e sem saber ao certo o a estava acontecendo com o seu corpo, a menina, grávida de gêmeos e na 16ª semana de gestação, teve seu destino decido em um tribunal. A legislação brasileira permite o aborto em casos de estupro até a 20ª semana de gestação.
De acordo com o laudo médico, o corpo da menina não teria condições de gerar duas crianças, afinal a mesma ainda era uma criança. Com o consentimento da mãe, a justiça delegou a favor do aborto e no dia 22 de março o ato foi consumado.
Os médicos relataram que uma criança de 1,33m, 36kg, que seria o caso da menina de nove anos, ainda esta com o seu corpo em formação e por isso uma gravidez nessas condições seria de alto risco. A menina já apresentava outras complicações por causa da gravidez e uma intervenção médica seria emergencial nesse caso.
O arcebispo Dom José Cardoso Sobrinho de Alagoinha, em Pernambuco, representando no momento a posição da Igreja, condenou a decisão da justiça e criticando ferrenhamente os envolvidos no aborto, excomungou os médicos e a mãe da menina.
A Igreja Católica, nesse caso, tinha expectativa de que a gravidez da criança fosse mantida. O arcebispo tentou convencer os pais da menina a rever o aborto, sem muito sucesso.
O aborto realizado na menina teve grande repercussão em todo o Brasil gerando polemicas e debates e obtendo atenção direta do Vaticano.

RESENHA

Medo e Delírio em Las Vegas, de Hunter S. Thompson.

Por Elisabeth Mota

Um jornalista e um advogado drogados e alucinados, um carona supostamente fantasma, uma corrida de motos, uma conferência sobre drogas e uma garota transtornada. Esses e outros personagens são os ingredientes chave para o jornalismo gonzo descrito por Thompson.
O livro é uma espécie de biografia não autorizada vivida por Thompson, ocorrida em 1971 na cidade de Las Vegas, Nevada, Estados Unidos.
Thompson narra sua trajetória de loucuras e delírios com seu advogado de um lugar perto de Bartow até Las Vegas: o anão com o telefone rosa, o chamado para cobrir uma corrida de motos, a forma inusitada de gastar o orçamento que a revista disponibilizou o conversível vermelho, a variedade de drogas utilizadas, os morcegos gigantes da estrada, a chegada no hotel Mint, os cassinos, o clube de tiros, a Circo Circo, a corrida de motos com muita poeira e dois buggies macabros, noites sem dormir ou comer, terríveis alucinações, a fuga do hotel Mint com o carro cheio de laranjas, sabonetes, drogas e uma arma, o telegrama salvador, outro hotel em Vegas, muitos policiais, uma conferencia sobre drogas, seu advogado com Lucy de idade indeterminada e várias outras loucuras.
Os detalhes, cenas e sensações ricamente descritas por Thompson em seu livro nos levam a imaginar nas situações e os efeitos que as drogas provocam no corpo, vividas por ele e seu advogado. Com a ajuda de anotações soltas e de um gravador Thompson cria o jornalismo gonzo.
Medo e Delírios em Las Vegas foi publicado originalmente pela revista Rolling Stone, denominado como uma jornada selvagem ao coração do Sonho Americano, o livro tornou-se um clássico da contracultura. Invadiu as telas de cinemas em 1998, em adaptação dirigida por Terry Gilliam e estrelada por Johnny Depp como Sr. Duke e Benicio Del Toro como Dr. Gonzo, advogado samoano com instintos assassinos.
Medo e Delírios em Las Vegas recebeu várias criticas como: “ O melhor livro já escrito sobre a década das drogas.” The New York Times Book Review, entre outras.
Nascido em 1937 no Kentucky, interior dos EUA, o Dr. Thompson, como era conhecido, publicou mais de dez livros, quase todos de reportagem. Descrente com a política e cada vez mais isolado, Thompson suicidou-se em 2005.
“Quem faz de si um animal selvagem fica livre da dor de ser um homem.” – Dr. Johnson.

Os Perigos e as Dificuldades de um retortagem Investigativa

Por Elisabeth Mota
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Cada jornalista tem seu ponto de vista a respeito de como proceder perante a busca e a divulgação da notícia, eles desenvolvem um método próprio e com o passar do tempo adaptam-se à novas formas com a finalidade de sanar os perigos e dificuldades que existem quando vão produzir uma reportagem investigativa.

O termo reportagem investigativa é redundante, haja vista que ao escrever uma notícia ela já deva estar comprovada, ter sido pesquisada e ter passado por questionamentos, enfim não abrir margem para contradições que possibilitem seu descarte e possíveis retaliações. Fazer uma reportagem requer do jornalista tempo, cultura, paciência e muita persistência, mas apenas essa características não bastam. Sabemos que o jornalista tem o importante papel de informar a população e para desenvolver seu trabalho ele pode correr perigos quando, por muitas vezes, toma a função de terceiros em nome do interesse público, muitas vezes abdica da companhia familiar, doa seu tempo em prol da coletividade. Além de correr riscos ao se envolver em assuntos confidenciais existem obstáculos a serem vencidos para a veiculação da informação correta.

Junto aos perigos e dificuldades citados acima, há inclusive, questões a serem explicadas com base no procedimento ético do jornalista, a influência da modernidade em relação à obtenção de matérias e o quanto a opinião deste pode ser introduzida na notícia são questionamentos individuais de cada jornalista. Questões como até que ponto a ética é respeitada frente à necessidade de informar à população? Ou qual a opinião do jornalista e do leitor a respeito do uso de meios ilícitos para a obtenção de matérias? Queremos saber, também, quais os direitos que são violados dos investigados de uma matéria, e a importância dos valores pessoais diante de uma grande notícia. Estas e outras questões serão base de nosso projeto.

Com base nesses conhecimentos e nessas informações entramos em contato com o jornalista investigativo do Correio Braziliense Lúcio Vaz, que denunciou o esquema das “Sangue-Sugas”.




Assistam à entrevista com Lúcio Vaz do Correio Braziliense.


Trabalho feito em grupo. Veja os integrantes nas considerações finais do video.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

UM SEGUNDO PONTO DE VISTA

Brasília, terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


O que foi divulgado...

Por Elisabeth Mota

"Por causa de uma infecção urinária que demorou a ser diagnosticada, a modelo capixaba Mariana Bridi da Costa, de 20 anos, acabou sofrendo amputação das mãos e dos pés, após infecção generalizada. A doença começou a se manifestar dia 30, Apesar de terem sido pedidos dois exames, eles não foram feitos mas já no dia 2 as dores voltaram. Após passar por duas unidades, uma pública e outra particular, a modelo foi parar no dia seguinte na UTI do Hospital Estadual Dório Silva, em Serra. O exame de urina indicou infecção urinária. Desde então, a saúde da modelo foi só piorando até chegar ao quadro de amputação e morte. "


A doença...

A bactéria Pseudomonas aeroginosa pode causar infecção em vários sistemas, inclusive urinário. A infecção generalizada é mais comum em idosos e crianças, mas também pode atacar jovens com predisposição.

Uma hipótese levantada...

Segundo relatos de alguns médicos especializados em ginecologia, a modelo Mariana Bridi teria feito um aborto mal sucedido que deixou sequelas e brechas para que uma simples infecção urinária (doença muito comum em mulheres), evoluísse para um quadro tão grave de infecção generalizada. Nesse caso o índice de óbito pode chegar a 50%, que foi o da modelo, comenta um dos médicos, o Dr. Ricardo * da clínica Salud em Águas Claras-DF.

Os métodos não médicos na realização de abortos (p.ex. uso de certas drogas, ervas, ou a inserção de objectos não-cirúrgicos no útero) são potencialmente perigosos para a mulher, conduzindo a um elevado risco de infecção permanente ou mesmo à morte, quando comparado com os abortos feitos por pessoal médico qualificado.

Bem vindo ao meu Blog de notícias.

A inspiração existe, porém tenho que encontrá-la trabalhando. " Pablo Picasso"

" Helen Keller "

" Helen Keller "
Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres.