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sábado, 10 de abril de 2010

Resumo do 1º capitulo, livro “A construção do saber”

Construindo o amanhã



Por Elisabeth Mota



Os autores, Christian Laville e Jean Dionne ressaltam em sua obra, que vivemos num mundo bastante complexo, mesmo com todo o conhecimento produzido até hoje, ainda há muito para se conhecer, aprender e teorizar dentro de nossas vidas.



O livro como um todo nos traz diferentes formas de analisar e produzir o conhecimento, seja ele novo, original ou por observações.



A busca pela compreensão profunda do funcionamento das coisas, ou seja, eu preciso conhecer sobre o fato em questão, para entender e dominar melhor e assim poder controlar e fazer previsões próximas e ou concretas sobre o mesmo fato, baseados em informações e observações para construir a partir daí um novo conhecimento.



O homem de milhares de anos atrás já se deparava com a necessidade de conhecer melhor o seu habitat, pois além do enfrentamento constante dos riscos oferecidos pela natureza ele tinha que garantir sua sobrevivência.



O conhecimento científico permite que o homem aumente sua perspectiva de vida e melhore a qualidade, no entanto o conhecimento nunca se finda, sempre há mais para se aprender e conhecer para decifrar e questionar as mais diferentes áreas do saber humano.



O conhecimento original vem através do senso comum ou bom senso, algo que é intuitivo e de percepção imediata. Esse conhecimento nos dá explicações simples e cômodas para a compreensão do mundo e da sociedade, como por exemplo, o medo do fogo que é conhecimento passado por gerações de forma intuitiva e tradicionalista, com explicações simples de que o fogo queima, ou o fato de sabermos que o Sol nascerá todos os dias.



Essa tradição na transmissão do conhecimento, impõe como essa informação será passada, o que se deve conhecer, como entender, como repassar, quais as consequência e como se comportar perante elas. Laville exemplifica este fato citando a igreja católica que decidiu, por exemplo, as regras do casamento. As religiões em geral impõem sua vontade por meio de saberes que guiam a vida de seus frequentadores.



Segundo o autor, “o principal modo de transmissão do saber”, na instituição escolar, por exemplo, assemelha-se ao mesmo tempo, ao da tradição e ao da autoridade, isto porque escolheram o saber que parece ser útil ou necessário para transmitir a todos os membros da sociedade.



Logo o homem percebeu como era frágil esse conhecimento baseado na intuição, no senso comum e ou na tradição e viu a necessidade de progredir e ir além. Evoluindo do conhecimento da indução ao ponto do conhecimento por dedução, que tem sua base no raciocínio dedutivo, permitindo assim ampliar conhecimentos já disponíveis.



Com o passar do tempo, já inserido nesse conhecimento por dedução, chegamos ao empirismo, ao renascimento, que ficou conhecido como século das luzes, seu grande marco foi à importante virada das Artes e das Letras, porém o empirismo toma corpo mesmo no século XVII “e o pensamento científico começa a se objetivar”.



A partir do século XVII há uma tendência em proceder o conhecimento através da observação empírica do real antes de serem interpretadas pelos princípios da ciência experimental, desenvolvem-se por meio de múltiplas aplicações. Na intenção de se obter um saber totalmente racional.



O positivismo surge em uma nova construção do saber científico com suas principais características, como o empirismo, a objetividade, a experimentação, a validade e as leis e previsões.



Já no século XX houve o enfraquecimento do positivismo, pois o homem verificou que este conhecimento era limitado. Deste momento em diante, entender a complexidade da vida e o modelo cartesiano modificaram as formas de pensamentos mais complexos.



Nas últimas décadas a ciência desenvolveu-se expressadamente afastando-se do positivismo e trazendo a multidisciplinaridade para a construção notória do saber.

3 comentários:

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A inspiração existe, porém tenho que encontrá-la trabalhando. " Pablo Picasso"

" Helen Keller "

" Helen Keller "
Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres.